Pôster de divulgação científica tratando da relação entre a degradação da natureza, mudança climática e a circulação de doenças infecciosas em populações humanas. O pôster tem um fundo verde-claro. Na porção superior, em letras verdes mais escuras, está disposto o título do pôster: “Dengue, Zika, COVID-19… O que isso tem a ver com a degradação da natureza e mudança climática?”. À esquerda do título, também na porção superior, temos a imagem do Planeta Terra ao lado de um termômetro à base de álcool, na cor branca e com o líquido indicador de temperatura na cor vermelha. Abaixo do título do pôster, temos a frase “Baseado no artigo “Beyond Diversity Loss and Climate Change: Impacts of Amazon Deforestation on infectious diseases and public health”, escrita em um tom mais escuro de verde. Abaixo da figura do planeta terra, em um tom de verde intermediário entre o título do pôster e o título do artigo, temos dois parágrafos de texto: “Muitas doenças humanas têm origem em outras espécies animais. Por exemplo, o vírus Influenza (causador da gripe) tem origem em aves e porcos domesticados. O coronavírus causador da COVID-19 e outras doenças como Oropouche e doença-de-Chagas vêm de animais silvestres. Um contato mais próximo entre pessoas e meios silvestres, principalmente após a degradação, abrem maior possibilidade para que agentes causadores de doenças possam se adaptar à espécie humana, fazendo com que novas doenças surjam ou tornem-se mais frequentes.” Abaixo deste texto, temos um esquema representando a circulação de doenças entre animais silvestres, com a participação ou não de insetos vetores. No esquema está representado um morcego em preto e cinza e um bicho-preguiça-real em tons de dourado. Entre os dois animais, temos uma representação do coronavírus causador da COVID-19, desenhado como um círculo azul coberto por prolongamentos arroxeados que representam a proteína Spike. Setas vermelhas apontam do vírus para os dois animais, bem como dos animais para o vírus, representando o ciclo de contágio por doenças que não dependem de vetores para infectar novos hospedeiros. Uma seta vermelha à direita dos hospedeiros passa por outro grupo de patógenos à direita e abaixo. Estão representados aí um arbovírus na forma de um hexágono laranja, e um Trypanosoma cruzi, protozoário causador da Doença-de-Chagas, na forma de um organismo afilado na cor vinho, com um flagelo também avermelhado na porção posterior. A seta aponta para dois insetos-vetores, sendo um mosquito do gênero Aedes e um inseto barbeiro da espécie Triatoma infestans. O mosquito Aedes está representado na cor preta, com o abdômen vermelho devido ao consumo de sangue. As patas do mosquito são rajadas de preto e branco. O barbeiro, à direita, é um percevejo nas cores marrom-claro, marrom-escuro com alguns detalhes amarelados nas patas. Outra seta vermelha aponta dos vetores de volta para os hospedeiros, representando a transmissão mediada pelos insetos. À esquerda do ciclo de transmissão de doenças entre animais silvestres, temos um grupo de três pessoas, representadas por silhuetas humanas simplificadas, na cor cinza. Uma seta verde aponta das pessoas para os hospedeiros silvestres e, ao lado da seta, temos os dizeres, também em verde “Populações humanas entram no ciclo de transmissão destas doenças”. Na porção superior direita do pôster, temos desenhos representando cinco atividades humanas que levam à degradação da natureza: a primeira é uma retroescavadeira amarela e cinza na frente de um tronco de árvore tombado, acompanhada da palavra “Desmatamento” em verde escuro. Ao lado da retroescavadeira, temos a representação de um rio em azul, margeado por matas ciliares. No centro da imagem, cortando o rio, temos uma barragem de concreto na cor cinza. Abaixo do rio, temos as palavras “Mudanças no curso de Rios” em verde. À direita, temos a imagem de um grupo de 11 árvores em meio a fumaça e com três focos de fogo, acompanhadas das palavras “Incêndios Florestais” no mesmo tom de verde. À direita, temos uma praia de rio, às margens de um rio de água barrenta e cor amarronzada, disposto horizontalmente. No rio, flutuam três canoas e na areia temos dispostas três casas improvisadas sobre estruturas de madeira desenvolvidas para proteger as casas em períodos de cheia. Abaixo da imagem, temos as palavras “Moradia improvisada em zona de risco”, também em verde. Por fim, temos o desenho de uma praia oceânica na qual está espalhado muito lixo, na forma de sacolas, latas e garrafas que se espalham por uma área considerável da areia. Abaixo desta imagem estão as palavras “Despejo irregular de lixo” no mesmo tom de verde. Sob estas imagens, encontram-se mais três parágrafos de texto em um tom um pouco mais claro de verde: “Estas são algumas atividades humanas que podem aumentar os riscos de novos contágios, além de trazerem outros problemas de saúde (como doenças respiratórias pelas queimadas, exposição a poluentes na água, etc). Outros efeitos importantes da destruição de áreas naturais podem ser sentidos no clima, e isso também impacta os riscos de contágio. Por exemplo, tanto inundações por chuvas intensas quanto a ocorrência de estações quentes mais quentes, mais úmidas e longas favorecem a reprodução de insetos que transmitem doenças, como o mosquito da dengue e o barbeiro que transmite a doença-de-Chagas. As soluções estão em investimento público para redução de desigualdades e conservação ambiental.” À esquerda do segundo parágrafo, que trata sobre inundações e chuvas intensas, temos mais um desenho, representando a cidade de Paraty, com uma pequena igreja branca com detalhes em dourado no centro, uma praça gramada na frente da igreja, uma rua inundada e os muros de duas casas, sob um céu nublado e com riscos brancos transversais representando chuva intensa. Na porção inferior direita do pôster, temos os créditos das fotografias utilizadas como base para fazer os desenhos: Pixabay – Wiki Images, Robert Jones, BLazarus, Nam Ngo, Edgar Calderín, Angeles Balaguer, Anápuáka Muniz Tupinambá, Fotoshop Tofs, Serguei Tomakov, jacopo cavalca e Bernabe Colohua. Wikimedia Commons – Dr. Graham Beards e Bárbel Stocks”, além do QR Code para acessar esta audiodescrição.